quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Helicóptero cai e pega fogo em Imperatriz Segundo a Polícia Militar, foi confirmada a morte de uma pessoa, que seria o piloto.




IMPERATRIZ — Um helicóptero, modelo Robinson R44, caiu, na manhã desta quinta-feira (30), numa área aberta no Conjunto Nova Vitória, bairro que fica na margem esquerda da BR-010, sentido Imperatriz-Porto Franco, não muito distante do aeroporto Renato Moreira. Ao tocar ao solo, a aeronave pegou fogo.

Segundo a Polícia Militar, foi confirmada a morte de uma pessoa, que seria o piloto, identificado como Luís Flávio Quinta, de 50 anos, que trabalhada em uma empresa de aviação em Araguaína (TO), e seria o proprietário da aeronave. Ele teve o corpo carbonizado.

Equipes do Corpo de Bombeiros, Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), Polícia Militar e Infraero foram deslocadas para a área para atender a ocorrência. Houve dificuldade das equipes em chegar ao local em razão do acesso ao local e às chamas que consumiam o helicóptero. Dezenas de curiosos estão no local, que foi isolado pelas instituições de segurança.

As investigações apontarão as causas do acidente. De acordo com as primeiras informações, o veículo teria perdido o controle, sendo que o piloto ainda teria tentado fazer um pouso forçado, sem êxito.

Imirante 30/09/2010 - 09h49

Ensino fundamental é decisivo para superior, diz estudo Pesquisa mostra que o primeiro ciclo escolar merece mais atenção por parte dos gestores .

As quatro primeiras séries do ensino fundamental são as mais decisivas para que os estudantes do ensino superior de um Estado demonstrem melhor aproveitamento. Segundo pesquisa realizada pelo Insper (ex-Ibmec-SP), por apresentar maior potencial de melhorias, é o primeiro ciclo que deve merecer mais atenção por parte dos gestores ou do governo.
A pesquisa tem o objetivo de mostrar em que níveis da educação básica nos quais mais esforços devem ser concentrados para que a eficiência das instituições de ensino seja melhorada. A ideia foi medir o impacto que o ensino básico tem no superior, por região do País.

A Região Sul foi a que obteve o melhor resultado - portanto, é a que apresenta as instituições de ensino mais eficientes na relação entre o desempenho do ensino básico e a qualidade do ensino superior: 97,2% de aproveitamento. A Região Nordeste é a pior, com 64,9%. A Região Sudeste obteve 87,3%; a Centro-Oeste, 75,3%; e a Norte, 65,6%. A pesquisa considerou como premissa os alunos terem cursado o ensino básico e o superior no mesmo Estado.

Para chegar a essas conclusões, os pesquisadores fizeram cálculos estatísticos com dados das 27 unidades federativas. Foram utilizados dados do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) - que mede o fluxo escolar e apresenta médias de desempenho dos anos iniciais e finais do ensino fundamental e do ensino médio – e um produto representado pela média do Índice-Geral de Cursos da Instituição (IGC), o indicador de qualidade das instituições de ensino superior do Ministério da Educação.

"São as turmas de 1ª a 4ª série que merecem mais atenção. Os investimentos no ensino superior têm sido maiores que no ensino básico", afirma Maria Cristina Gramani, uma das autoras do estudo. "Um fato relevante que mostra como o primeiro ciclo precisa de mais investimentos é o próprio salário dos professores, menor que o daqueles que dão aula para classes de 5ª a 8ª" Para Maria Cristina, a Região Sul obteve a melhor posição porque seus Estados têm redes menores e apresentam políticas educacionais mais consistentes.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

JUVENTUDE ORGANIZA ATO # FORAROSEANASARNEY# EM IMPERATRIZ.



A onda continua a crescer. Lideranças e diversos membros de base da juventude ligados a grêmios, cursinhos e partidos progressistas devem mais uma vez ir pra ruas na cidade de Imperatriz.

Nestes últimos dias de campanha os ânimos ao que parecem se acirram cada vez mais e o sentimento anti-oligarquia cresce no povo ao ponto de vermos gratuitamente estas e outras manifestações de negação a candidatura de Roseana Sarney.

No que diz respeito ao quadro sucessório presidencial é flagrante também um provável segundo turno. A rejeição a candidata do PT cresce a olhos vistos e o que parecia certo se torna cada vez mais duvidoso.

#ForaRoseanaSarney nesta quinta dia 30 de Setembro em Imperatriz

O MARANHÃO SEGUNDO A PNAD DE 2009

Com José Lemos

Felizmente o IBGE divulgou no dia 8 de setembro a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) com resultados referentes ao ano de 2009. Foi importante essa divulgação antes da eleição, porque se pode desmistificar a propaganda fantasiosa a que novamente os maranhenses estão sendo vitimas.

É sempre bom lembrar porque no Brasil, em geral, e no Maranhão, em particular, as pessoas costumam ter a memória “curta”. Aqueles que promoveram o caos tentam esconder o passado por razões óbvias. Tentam apagar da memória generalizada as malfeitorias que fizeram no exercício de cargos públicos para a população.

O Maranhão é o exemplo mais acabado no Brasil deste tipo de comportamento. Contudo, felizmente, existem os registros oficiais aos quais, a maioria não tem acesso, por falta de treinamento adequado para decodificar uma maçaroca de informações que requer lapidação técnica em estatística.

Vamos tentar neste espaço refrescar a memória e mostrar aos conterrâneos como o Estado ficou depois do primeiro ano da violenta intervenção federal que apeou do poder mais de 1,4 milhões de maranhenses que acreditaram que eleições no Brasil eram sérias e que os seus resultados deveriam ser observados.

E ano 2000, penúltimo ano do Governo que voltaria em 2009 por desígnio de Brasília, o Maranhão participava em apenas 0,84% do PIB nacional. Em 2007 essa participação ainda era modesta, mas já chegava a 1,2%. A retomada aconteceu a partir de 2002 quando os maranhenses se livraram temporariamente da espada de Dâmocles que lhes pairava sobre os sofridos pescoços que penavam carregando água, tendo em vista que, naquele ano, metade da sua população não tinha água encanada em casa.

O PIB per capita em 2000 era o menor do Brasil representando apenas 85% do salário mínimo nacional. Em 2007 ainda era baixo, mas não era mais o menor do País e valia 1,2 salários mínimos. Um avanço significativo em se tratando de Maranhão.

Dois ativos sociais importantes em que os maranhenses conseguiram bastantes avanços em sete (7) anos que ficaram libertos (2002 a 2008), experimentaram pioras impressionantes em 2009. Com efeito, em 2008 a população sobrevivendo em domicílios sem acesso à água encanada no Maranhão representava 30%. Em 2009 haviam ascendido para 33% os domicílios sem água. Impressionante foi o que fizeram em 2009 com o serviço de destino adequado aos dejetos humanos (esgoto ou fossa séptica conectada ou não à rede de esgotamento). Em 2000 o percentual de domicílios privados do serviço era de 76%. Os Governos de Zé Reinaldo e Jackson Lago, que tinham uma elevada responsabilidade social, conseguiram reduzir o percentual para 39% em 2008. Pois bem, aqueles que se instalaram no Palácio dos Leões em 2009, por determinação judicial, conseguiram a façanha de elevar o percentual de domicílios maranhenses sem acesso a esgoto ou fossas sépticas (conectadas ou não a rede geral) para 48% em 2009. Em apenas um ano de administração conseguiram a “façanha” de deixarem exatos 609.115 maranhenses na m..., para usar o termo do Presidente Lula em pronunciamento “histórico” em São Luis, diante dos que atualmente dirigem o Estado.

O IDH do Maranhao em 2000 era o menor do Brasil (0,636). Em 2008 tinha chegado a 0,725 superando Alagoas e Piauí. Em 2009 retrocedeu para 0,715. Em 2000 o Índice de Exclusão Social (IES) do Maranhão era o maior do Brasil, e sinalizava que 51% da população maranhense sobrevivia sob esta triste condição: ser socialmente excluída. Em 2008 este percentual havia regredido pra 34%. Os atuais inquilinos do Palácio dos Leões conseguiram fazê-lo voltar a crescer, e com base na PNAD de 2009 estima-se um IES de 36%, justamente pelos retrocessos no acesso à água e saneamento.

A escolaridade média dos maranhenses em 2000 era de incríveis quatro (4) anos. Apenas havia escolas do segundo grau em 59 dos 217 municípios. A partir de 2002 foram instaladas escolas neste nível em todos os 217 municípios maranhenses e a escolaridade ascendeu para 6,2 anos em 2008, e se manteve em 2009, não avançando um milímetro sequer. O que mostra que educação também não é a “praia” deles.

Mas o grande engodo diz respeito ao acesso à energia elétrica. Entre 2008 e 2009 o percentual dos que não tinham este serviço caiu de ridículos 1,1%,.Isso porque o Ministro era maranhense. Em 2009 exatos 96.732 domicílios onde moram aproximadamente 500 mil maranhenses não tinham energia elétrica. O ex-ministro da Pasta pede voto para os maranhenses ancorado nesta “plataforma”. Incrível!

Oxalá estas informações contribuam para os maranhenses escolherem entre um passado de atrasos sociais e econômicos que se repete em 2009 com projeções para 2010 e gente que de fato contribuiu para melhorar a sua auto-estemas. Essa gente tem deficiências administrativas crônicas. Para cuidar dos interesses públicos. Não dos seus.

Como maranhense de Paricatiua, Bequimão. Professor Associado na UFC